Inverno: como aumentar a imunidade das crianças
Com a chegada das temperaturas mais baixas, no outono e, principalmente, no inverno, as bactérias e vírus se proliferam rapidamente, o que pode comprometer a saúde de crianças e adultos. Gripes, alergias respiratórias, pneumonias, infecções de ouvido, resfriados, sinusites e diarreias são algumas das doenças mais prevalentes no período mais frio e, geralmente, associado a níveis mais baixos de umidade do ar. A imunização das crianças, nos meses que antecedem o inverno, principalmente, é de extrema importância para a imunização. As campanhas de vacinação, habitualmente, ocorrem no início no mês de maio, como determinado pelo Ministério da Saúde, com base nos grupos de risco.
A atenção deve começar em casa, onde os pais devem iniciar pequenas mudanças, como insistir em uma alimentação mais saudável e maior ingestão de água. Nos dias frios é importante deixar os ambientes limpos e arejados, mantendo as janelas um pouco abertas para que o ar circule e os vírus não se proliferem. A alimentação correta também protege, por fortalecer o sistema imunológico.
Também de acordo com o Ministério da Saúde, outro aspecto importante é com a higiene das crianças, fundamental para a prevenção de algumas doenças, como as respiratórias. A higienização começa pelas mãos, que deve ser feita com água e sabão ou álcool gel, especialmente no ambiente escolar, após usar o ônibus escolar ou o transporte público e quando a meninada chega de um local público. Brinquedos e objetos pessoais também devem ser lavados (com água e sabão ou álcool gel). E, ainda, é preciso educá-las para lavarem as mãos após tossir ou espirrar, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz, depois de ir ao banheiro e sempre antes de qualquer refeição.
Vaporizadores
Não há problema em usar os vaporizadores, já que o aparelho poderá ajudar os pequenos a respirar melhor, mas recomenda que não se pode esquecer da higiene nasal, diária, com o uso de soro fisiológico, que contribui para a prevenção de doenças e infecções.
O pediatra alerta ainda sobre os cuidados com o uso de aquecedores. Devem ser utilizados aqueles que não piorem a qualidade do ar. Os aquecedores a óleo são os melhores, por disporem de radiadores pelos quais o ar circula e que aquecem bem todo o ambiente sem ressecá-lo.
Segundo a CGE – Centro de Gerenciamento de Emergências -, a tendência é que até o final do mês de junho o ar continue seco e sem previsões de chuvas, principalmente no Sul e Sudeste brasileiro, o que contribui muito para a concentração dos poluentes nas grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, e responsáveis pela proliferação de doenças e infecções próprias da estação mais fria do ano, no hemisfério Sul. Este alerta é importante e serve para que os pais, cuidadores e professores fiquem atentos e mantenham a higienização das crianças, bem como dos ambientes que elas frequentam.
Dicas:
- Mantenha sempre a vacinação em dia;
- Mantenha a casa sempre limpa e arejada;
- Evite levar as crianças à escola e creches quando estiverem resfriadas;
- Evite sair de casa com bebê com menos de 4 meses;
- Evite locais com grande aglomeração de pessoas;
- Evite objetos e bichos de pelúcia que aglomerem pó ou ácaros;
- Não leve, sem necessidade, bebês ou crianças ao pronto-socorro para evitar contrair doenças – consulte antes o pediatra;
- Umidifique os lugares da casa em que a criança permanece por mais tempo. Isso pode ajudar a respiração e evitar possíveis irritações de pele.
- Deixe o berço ou a cama longe de janelas ou portas, por onde geralmente passam correntes de ar;
- Coloque um pijama mais quente, tipo de flanela, para manter a criança aquecida, mesmo se ela se descobrir à noite.
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