Até quando o meu filho deve acreditar em Papai Noel?
Com o passar dos anos o Natal se tornou uma data com forte apelo comercial, em que muitas pessoas não conseguem mais enxergar a magia que plaina no ar. Contudo, essa magia continua através das crianças que alimentam a inocência e a esperança do natal. Mas, até quando se deve alimentar a fantasia do Papai Noel nelas? Esta é a pergunta que muitos pais fazem e a resposta é até o momento em que o seu filho descobrir, de maneira natural, que o bom velhinho é fictício.
Normalmente os pequenos mantém a fantasia até os 7 anos e, algumas vezes até os 11 anos, fase em que começam a desconfiar da veracidade do Papai Noel. E o que eu costumo sugerir é que quando começarem os questionamentos tradicionais do "Por que o tio João estava vestido de Papai Noel?" "Por que vocês compram o meu presente de natal?" deve-se explicar que se trata de uma fantasia, porém que é baseada em uma história real, de São Nicolau de Mira. A forma de expressar depende dos questionamentos e devem ser respondidos de acordo com a idade, o grau de maturidade da criança e os princípios da família.
Em casos de a criança se recusar a acreditar que o Papai Noel não existe, é indicado que deixe que ela evolua sozinha até que, por conta própria ou informações de terceiros, ela tome a consciência da realidade. Muitas vezes a criança tem noção de sua inexistência, mas se recusa a aceitar, como forma de não crescer, não querer assumir atitudes adultas.
A fantasia faz parte do consciente de todos nós. Nas crianças ela é muito mais aparente, e necessária para a formação moral. Afinal, não somos somente razão. Além disso, considero que uma boa dose de emoção faz bem para adultos ou crianças.
São Nicolau de Mira
Nicolau, conhecido também por São Nicolau de Mira e de Bari, é um dos santos mais populares da igreja católica. A tradição diz que os pais de Nicolau eram nobres, ricos e muito religiosos e ele, por sua vez, era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual. Em sua juventude, trocava as vaidades e brincadeiras de rua pelas idas à igreja, além de fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comidas, na maioria das vezes direcionada à viúvas e pobres. A história diz que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés – sempre à noite, para assim serem encontrados pela manhã.
Posteriormente ele foi incluído em rituais natalinos, no dia 25 de dezembro, onde a população começou a ligar sua figura ao nascimento do menino Jesus. A sua imagem bondosa, caridosa e símbolo da fraternidade cristã se mantêm viva até os dias de hoje, quando mundialmente ele foi transformado na figura do Papai Noel.
Como podem ver o Papai Noel não precisa morrer na vida dos pequenos, e nem de nós adultos, se tivermos consciência de que ele vive em espírito em nossas mentes e corações. É aí que ele precisa realmente estar.
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