Calendário de Vacinação 2016: entenda a mudança e como proceder
O ano de 2016 começou com algumas mudanças no Calendário Nacional de Vacinação, divulgado no início de janeiro pelo Ministério da Saúde, que determinou alterações nas aplicações de vacinas de prevenção ao HPV, poliomielite, meningite e pneumonia. Segundo o Ministério da Saúde, as mudanças ocorreram por causa de alterações da situação epidemiológica e por atualização na indicação das vacinas, estas determinadas conforme a idade e a quantidade de doses.
Estudos comprovam a eficácia da imunização através das doses anteriores, em que as reduções de doses atuais não possuem nenhum fundamento científico publicado, tendo apenas o tempo a seu favor ou não, – para, assim, ser avaliada como influenciará na saúde destas crianças no futuro.
O Ministério da Saúde garante que a redução das doses não compromete a eficácia das vacinas e que as mesmas terão a mesma proteção. Também reitera que a medida não tem relação com o corte de gastos do governo para a área da saúde.
Dúvidas dos profissionais e dos pais
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) garante que não há motivos para temer ao novo calendário de vacinação e que tudo foi feito após pesquisas científicas e que toda mudança se adequa a uma nova realidade.
Apesar das dúvidas em relação às novas medidas, apenas o tempo mostrará as consequências, sejam positivas ou negativas. Cabe aos pais tomarem a melhor decisão pensando na saúde de seus filhos: eles podem aderir às novas doses estabelecidas pelo Ministério da Saúde ou manter a vacinação praticada anteriormente em consultórios particulares e com médicos que ainda procedem desta maneira.
HPV
Quanto à vacina HPV, há uma certa turbulência de opiniões quanto aos vários esquemas de aplicação. Minha opinião pessoal é que tais divergências somente serão dirimidas após alguns anos, quando se poderá avaliar se qual esquema é o ideal, através da diminuição dos casos de câncer de colo de útero em cada tipo de esquema estabelecido.
Poliomielite
Com a diminuição acentuada (quase extensão) da poliomielite em nosso planeta, passou-se a optar pelo uso da vacina contra poliomielite injetável (Salk), no lugar da oral (Sabin). Embora a vacina Sabin tenha mais eficiência que a Salk, a opção por esta última se deveu ao seu menor risco de complicações.
Pneumonia
Desde o surgimento desta vacina, alguns países, como o Brasil, optaram pelo sistema de 3 doses no primeiro ano de vida, com um reforço aos 18 meses. Outros países, entretanto, optaram por 2 aplicações no primeiro ano de vida, com um reforço aos 18 meses.
Após um grande período de avaliações, concluiu-se que ambos os sistemas de aplicações tem praticamente a mesma efetividade. Assim, o SUS decidiu por este esquema.
Meningite
A única alteração quanto ao esquema de aplicações foi a antecipação da dose de reforço de 15 para 12 meses.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.